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"COLÉGIO ATENAS, UMA HISTÓRIA DE SUCESSO!"
CURIOSIDADES SOBRE A VIDA DE CAMÕES
25.05.2017: Luiz Vaz de Camões é, sem dúvida alguma, o maior poeta da Língua Portuguesa. Seu poema épico OS LUSÍADAS figura entre as maiores epopeias da cultura ocidental. Pessoa muito culta, mas de uma personalidade instável, viu a glória de seu poema publicado e morreu pobre.
-Filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Macedo. Neto de Antonio Vaz e Dona Guiomar.
-Supõem-se que nasceu em Santarém(Portugal) e viveu em Coimbra e Lisboa. Nasceu em 23 de janeiro de 1524(data incerta).
-Foi educado em Coimbra por um tio padre.
-Dominava o grego e o latim; estudou história, geografia, astronomia e mitologia clássica.
-Aos vinte anos abandonou os estudos em Coimbra e voltou para Lisboa.
-Frequentou a corte junto à Infanta D. Maria, filha do Rei D. Manuel, o venturoso. Conquistou simpatias gerais pelo seu talento de poeta e por suas qualidades intelectuais.
-Devido a uma briga com Gonçalo Borges, em dia de Corpus Christi, foi preso e pagou uma multa de 4$000(quatro mil reis) pela falta de respeito à religião.
-Acredita-se que nesta temporada em Lisboa escreveu a maioria de seus poemas líricos.
- Pobre e hostilizado, em 1553, procurando enriquecer, viajou para as Indias, com uma ajuda de custo de 2$400(dois mil e quatrocentos reis). Retornou em 1569.
-Estabeleceu-se em Goa, mas foi preso novamente devido às sátiras à sociedade. Libertado foi para Macau na China.
-Em Macau, conseguiu emprego no cargo de Provedor-mor dos Defuntos e Ausentes, em que ficou dois anos. Acusado de irregularidades no cargo com prejuízo para a receita pública, foi preso e mandado para a India(1560).
Sem dinheiro, foi preso novamente, para aguardar a solução do processo de Macau. Foi libertado dois anos depois, com a condição de ir embora para as Ilhas Moluscas.
-Nomeado Capitão de Feitoria, em Chaul, não tomou posse, preferindo ir para Moçambique.
--Perdeu o olho direito em uma luta contra mulçumanos em Ceuta.
- Acredita-se que tenha escrito OS LUSÍADAS entre 1545 e 1570. Foi publicado em 1572.
- O poema OS LUSÍADAS contém 8.816 versos. Dois são repetidos e um outro verso é de um soneto de Petrarca. Escreveu, portanto, 8.813 versos, com 70.504 palavras e, entre estas, 971 são nomes próprios.
-Vasco da Gama é o herói cantado em OS LUSÍADAS. Narra seu feito heroico em descobrir o caminho marítimo para as Indias. Sua armada era composta de 148 navegantes e 12 degredados.
-Em naufrágio na foz do rio Mecong, preocupado em salvar os manuscritos de seu poema, viu morrer afogada sua escrava DINAMENE a quem imortalizou em um de seus poemas.
-Vivia em dificuldades financeira, sobrevivendo da caridade de amigos que o ajudaram até que em 1569 embarcou para Lisboa, com passagem de graça, cedida pelo comandante do navio.
-Em Portugal terminou de escrever OS LUSÍADAS. Pressupõem-se que trouxe a metade escrito das Índias.
-Já em Portugal, desentendeu-se com um moço – Gonçalo Borges – da casa real de Lisboa, e cortou-lhe a orelha com uma espada. Foi preso, mas ganhou rapidamente a liberdade por ter sido perdoado pela vítima.
-Em 1572, teve a glória de ver seu poema OS LUSÍADAS publicado graça ao Rei D. Sebastião. Teve como recompensa uma “mesada” anula de 15$000(quinze mil reis). Pouco dinheiro para a época.
-Mas os apertos financeiros continuaram. Ajudaram-nos os Frades de São Domingos que lhe davam as refeições, suavizando seu sofrimento e amargura.
-Morreu pobre em 10 de junho de 1580, ao que parece vítima da peste que tomava conta de Lisboa.
-Sua poema, no entanto, o enalteceu. São poemas bem feitos, bem construídos, uniformes em sua excelência.

Abaixo, um dos sonetos mais conhecidos de Camões:

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no Etéreo assento, onde subiste,
Memória desta vida se consente
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos meu olhos tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma coisa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te
Quão cedo dos meus olhos de levou.



 
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